Conforme anunciado anteriormente, todo o mês publicaremos a vida de Servo de Deus, em vista do Ano da Fé. Este mês o seminarista Deivide escreveu sobre sobre o Servo de Deus Antônio de Almeida Lustosa.
O Servo de Deus Antônio de Almeida Lustosa
nasceu na cidade de São João Del Rei, em Minas Gerais, no dia 11 de fevereiro
de 1886. De seus pais que eram
cristãos exemplares,
recebeu Antonio Lustosa uma boa formação humana e cristã. Menino inteligente e
de boa índole, logo se revelou educado e possuidor de visíveis sinais de
vocação para o sacerdócio. Ingressou na Congregação Salesiana, tornando-se
religioso em 28 de janeiro de 1906. Ordenado sacerdote no dia 28 de janeiro de
1911 e após ocupar vários cargos na Congregação, foi nomeado Bispo, sendo
ordenado para a Sagrada ordem do Episcopado no dia 11 de fevereiro de 1925. Assumiu
como lema “Sub umbra alarum tuarum”
(Sob a sombra de tuas asas), seu brasão traz em uma bela harmonia o Sagrado
Coração, a Basílica de São Pedro e sob a proteção de um par de asas o Rio
Amazonas e a Ilha de Marajó.
Dom Antônio participou da criação da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fundou uma congregação
religiosa feminina e participou da fase ante-preparatória do Concílio Vaticano
II. Faleceu no dia 14 de agosto de 1974 como arcebispo emérito de Fortaleza
(onde repousam seus restos mortais) na casa da Congregação Salesiana em Carpina
– Pernambuco. O processo canônico foi aberto em 1993. Um dos companheiros de
seminário assim o descreveu: “Antônio era um verdadeiro santo, a alma dominava
o corpo o qual sempre obedecia, o compromisso com a perfeição lhe dava uma
característica ascética, o constante sorriso e a serenidade do olhar mostravam
que era rico nas qualidades salesianas.” Tornou-se conhecido nas cidades de
Lavrinhas, Queluz e Campo Belo (SP) pelas animadas partidas de futebol que
conduzia nas tardes de Domingo.
Exerceu o ministério
de bispo em quatro dioceses: Em Uberaba, no estado de Minas Gerais, durante
quatro anos (1925-1928); Em Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul, por dois anos
(1928-1931); Em Belém, no Estado do Pará, trabalhou ao longo de 10
anos(1931-1941). À Arquidiocese de
Fortaleza, porém, como arcebispo, dedicou ele 22 preciosos anos de sua vida de
pastor amigo e bispo santo, no meio do seu povo sofrido (1941-1963).
Plenamente identificado, viveu intensamente a
sorte do povo cearense, chegando a pedir esmola em favor do povo torturado pelo
flagelo da seca. Assim como o povo hebreu no deserto, dizia ele: “... também
nossos pobres flagelados, ora sob a nuvem luminosa de uma esperança ilusória,
ora sob a nuvem sombria de uma decepção dolorosa” (Terra Martirizada, p. 44).
No intuito de ajudar os seminaristas e socorrer os pobres, escreveu numerosos
livros. Homem verdadeiramente de Deus, sempre preocupado com o bem-estar das
pessoas, ele foi o pai e o amigo dos pobres, testemunhando sua caridade com
gestos muitos e concretos.
Terminado o tempo de Arcebispo em Fortaleza,
humilde e obediente, recolheu-se na Casa Salesiana de Carpina, em Pernambuco.
Aí entre os seminaristas, como confessor, viveu santamente seus últimos anos de
vida, entre o trabalho, o sofrimento e a oração, vindo a falecer no dia 14 de
agosto de 1974.
A Arquidiocese de Fortaleza, tendo à frente o
Sr. Arcebispo, Dom José Antônio, já abriu e encerrou o processo local de
beatificação e canonização, remetendo-o a Roma onde se encontra atualmente.
Resta: Rezar, divulgar sua vida, sua missão e aguardar que se cumpra nele a
vontade expressa de Deus: “Sede santos porque eu sou santo” (Pr 1, 16). Servo
de Deus desde 2001, Dom Lustosa teve uma vida de caridade e entrega à obra de
Jesus.
Algumas máximas de Dom Antônio de Almeida
Lustosa:
“Não é só de pão, mas é também de pão que
vive o homem”.
“Na hora da provação apura-se-nos o
sentimento da gratidão. E urge conosco o dever de significar aos que nos
estendem a mão quanto nos penhorou o conforto quem, na hora amarga, nos
dispensaram”.
Fontes: Blog Dom Antônio de Almeida
Lustosa. Disponível em: <http://goo.gl/uIypk>. Acesso em 20 de
novembro de 2012.
Blog Veritatis.
Disponível em: <http://goo.gl/izxub>.
Acesso em 20 de novembro de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário