
Segundo o conferencista, é necessário dar mais destaque ao ser do que ao fazer do padre. “A nossa formação deve oferecer as possibilidades aos candidatos de terem uma experiência direta de Deus. O fazer do sacerdote é mais destacado ao longo da formação do que o ser do sacerdote”, disse.
Padre Joachim disse, ainda, que a espiritualidade de cada um é aprendida com os pais, na Igreja, na escola , mas que isso está desaparecendo na medida em que a pessoa vai se deslocando. “Isso deve ser recuperado”, defendeu.

De acordo com o padre Joachim, a espiritualidade deve ser movida pela capacidade da pessoa de ouvir, ver e ser fiel. “A fidelidade não está em recusar a mudança, mas em fazer todas as mudanças necessárias para trazer de volta os ideais a partir dos quais operamos. Fidelidade não é a estabilidade do lugar, mas do coração”, acentuou.
A conversão foi outro aspecto ressaltado pelo conferencista como necessário para uma espiritualidade missionária. “Na mudança do paradigma da missão, a conversão pessoal do formando ou do missionário deve ser valorizada ao longo da caminhada”.

Ele aponta quatro conversões fundamentais: do ativismo à contemplação; do individualismo à colaboração; da conquista ao diálogo e evangelizar e ser evangelizado. “Evangelizar e ser evangelizado apresenta um quadro em que o missionário deve ir para a missão com meia mala para que seja preenchida com os elementos de outra cultura. Ir para a missão com a mala chei” pode trazer riscos para a atividade missionária”, concluiu.
Fonte: http://www.cnbb.com.br/site/comissoes-episcopais/acao-missionaria/4044-conferencista-destaca-importancia-da-espiritualidade-para-quem-quer-ser-missionario
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