08 maio 2010

Jubileu de Dom Murilo

Celebração realizada em Brusque, sua terra natal, marcou o seu jubileu como bispo. Dos 25 anos, 14 deles foram realizados na Arquidiocese de Florianópolis

A Igreja Matriz da Paróquia São Luiz Gonzaga, em Brusque, foi pequena para acolher os milhares de fiéis da Arquidiocese de Florianópolis, que na noite do dia 28 de abril, participaram da missa celebrativa aos 25 anos de ordenação episcopal de nosso arcebispo Dom Murilo Krieger.
A celebração foi realizada na terra natal de Dom Murilo, na mesma paróquia onde nasceu e na mesma igreja onde foi coroinha, onde em 7 de dezembro de 1969 foi ordenado presbítero e há 25 anos era ordenado bispo. Neste mesmo local reuniu 14 bispos do Regional Sul IV e da Congregação Padres do Sagrado Coração de Jesus, a qual nosso arcebispo pertence. Entre eles, Dom Eusébio Oscar Scheid, cardeal emérito do Rio de Janeiro, e seu antecessor em Florianópolis. Além de dezenas de padres e diáconos.
No início da celebração, Dom Murilo saudou a todas as pessoas presentes, em especial aos padres e diáconos que ordenou. Ele falou daquela igreja, que foi construída antes do Concílio Vaticano II. Recentemente passou por mudanças para se adaptar às novas orientações da liturgia e durante aquela celebração estava sendo inaugurada. “Não me faltam motivos para estar alegre na celebração de hoje”, disse.
Na seqüência, Dom Manoel João Francisco, bispo de Chapecó e vice-presidente do Regional Sul IV, falou em nome dos bispos do Estado. “Se o aniversário de um bispo deve ser celebrado, mas ainda o de um metropolita e sendo ele de 25 anos”, disse Dom Manoel.
Ele falou da alegria de tê-lo como arcebispo metropolitano e, nos últimos anos, como presidente do regional. Também enalteceu as virtudes de Dom Murilo e sua presença no Regional. “Tem se mostrado com grande solicitude, sobretudo nas dioceses que ficaram vacantes. Uma presença discreta, mas muito forte”, disse o bispo de Chapecó.
Dom Vitus Schlickmann, bispo auxiliar emérito da Arquidiocese e que ainda auxilia Dom Murilo a conduzir seu rebanho, fez o resgate histórico da trajetória de Dom Murilo desde a sua infância até os dias atuais. “De família profundamente religiosa, desde muito jovem quis ingressar na Igreja”, disse Dom Vitus.
Pe. Vitor Galdino Feller, coordenador Arquidiocesano de Pastoral, falou em nome de todas as Forças Vivas da Arquidiocese. Ele agradeceu a Dom Murilo pelo seu zelo pastoral. “Todos somos agradecidos ao Senhor por ser um Bom Pastor entre nós”, disse. Em seguida, cinco crianças entregaram um buquê de flores ao nosso arcebispo.
Ao final da celebração, todos os presentes foram convidados a saborear um coquetel oferecido no Salão Paroquial. A porta, Dom Murilo pacientemente cumprimentou a todos que entraram no salão.


 Inspiração no Deus-amor



Em sua homilia, Dom Murilo iniciou explicando porque se realiza uma celebração especial após 25 anos de uma atividade. “Celebrar um jubileu é reconhecer que tudo é graça; que tudo o que temos recebemos de Deus; é reconhecer que é no tempo, em sua passagem, em seus momentos de alegria e de dor, em situações especiais e em horas de rotina, que somos chamados a nos santificar”, disse.
Ele também lembrou de como estava a igreja há 25 anos e das pessoas que participaram da celebração da sua ordenação. Entre elas, Dom Eusébio. Lembrou dos seus pais e irmãos que há 25 anos participaram da sua ordenação episcopal, nominando cada um deles.
Dom Murilo falou da escolha do seu lema de ordenação episcopal: “Deus é Amor!” (1Jo 4,16); e da acolhida recebida pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. “Ela ajudando-me a entender que posso me unir à oferta que Jesus Cristo faz de si mesmo ao Pai, pela humanidade. Ela ensinou-me, também, a importância da Eucaristia na História da Salvação e na vida da Igreja”.
Lembrou de sua trajetória no episcopado, com especial atenção para os anos 14 anos que atou e atua na Arquidiocese de Florianópolis. Lembrou do aprendizado com Dom Afonso Niehues, que o ordenou e de quem foi bispo auxiliar aqui, dois seis anos na Diocese de Ponta Grossa e dos cinco anos como arcebispo de Maringá, ambas no Paraná. “Nestes vinte e cinco anos vivenciei inúmeras situações em que Deus se manifestou como amor”, disse Dom Murilo.

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